7.8.07

Ah, os meninos de 18-19 anos. Carteira de motorista na mão. A responsabilidade agora em jogo. Cobrança de pai. Segundo ano de faculdade. Já foi calouro, agora veterano. Auto-estima elevada. Desafios. Adoram desafios. Apostas. Estágio de meio período. Graninha, pouca, mas entrando. Churrascos. Festa. E começam a ser mais seletivos. Nem toda garota da mesma faixa etária vale a pena. O que fazem? Enfrentam as que sejam suficientemente interessantes e/ou experientes (sinônimo que encontrei para "mais velhas"). E não se deixam intimidar. Peitam. Não insistem. São educados. E pra não admitir um fora, vão ao bar pegar mais uma cerveja. Ou então pensam que alguns doze centímetros de altura não sejam um obstáculo numa relação. Perseverantes eles seguem por aí...

6.8.07

Pois...
Chega esta época do ano e me dá um baixo. Baixa astral, baixa auto-estima, baixa uma tristeza desgraçada. Tudo porque pela minha frente há um novo ano. Sim, porque meu ano começa nessa época. Happy New Year! Muda lugar, muda técnico, muda colegas, muda chefe, muda casa, muda clima... muda! E não é um sentimento de impotência. Pelo contrário. Aí me perguntam se estou animada. Estou! Além de tudo, estou! Mas preciso de mais alguns dias. Mais alguns dias... Minhocas e caraminholas. Claro. Cabeça pensante (twenty-four seven). "E se..." E se?! Se o quê? Se eu tivesse, se eu morasse, se eu ficasse, se eu fosse, se... Aaaaaaah! E isso pede casa. Pede estar comigo mesma. Pede um pouquinho de tempo (the famous time out). Pede um certo egoísmo. Aí me pego chorando. Assim, derramando água do meu olho, enquanto limpo a casa. Ha! Limpando a casa! Nem sequer com aquele filme meloso, mas limpando. E me sinto sozinha. Com tudo e todos a minha volta, eu estou sozinha. Ser é diferente. Não sou! Mas estou. Aperto no peito. Ele continua lindo e querido. Mas lá, do outro lado de lá. E blá blá blá...