30.5.06




Passado sem futuro. Ainda um ótimo presente.

O rio. E todos os seus afluentes de estórias.
As cervejas. Independentemente se essas eram dinamarquesas, americanas, brasileiras, espanholas, ... , ou da hora, local, e companhia.
Baileys on the rocks. Seu bastãozinho e a descoberta do seu latido.
O casal gay. Brigas, pazes, e seus interesses extremamente particulares.
A sesta. As lojas fechadas e a paz do direito ao cochilo.
O frio. Batia-se queixo vez em quando.
O vinho espanhol. Paixão adquirida, companheira de incessantes sessões filosóficas particulares ou não.
O horário nacional. Café da manhã às 11, almoço às 15, jantar à meia-noite.
O basquete caótico. E sua falta de disciplina.
O mañana. Verbo 'adiar' o define perfeitamente.
As tapas. Batata, lula e espetinho de carne.
O fedor de um. E fe-di-a!
O desiquilíbrio psicológico de outra. Pena não segura amiga ou amante. Bunda parece-me que sim.
A alta-morena-colorida. Seu talento para arte, desastre para o esporte, e um ombro um tanto quanto amigo, livre do ódio no seu coraçãozinho.
A miniatura-em-pessoa. Uma querida companheira de festas, simpática e prestativa.
A que-se-auto-considera-a-maior-peituda-do-mundo. Escudeira, analista, crítica, e fiel amiga.
O olhos-azuis. Fala, e muito, mas sempre quis seu bem.
O normal-sem-sal. Escuta, opina, acompanha, gosta, e eu confio. Um gentleman.
O alto-jornalista. Grau de importância mor entre todos.
O drama e o enredo de toda uma temporada. Novela de vários capítulos.

Passada a régua.
La cuenta, por favor!

22.5.06

Pois resolvir sentar e gastar alguns centavos a mais num cybercafé para deixá-los algumas palavrinhas. Já era hora, eu sei.

Estes últimos dias foram um tanto quanto interessantes.

A começar pela minha visita à terra vizinha, a tal dita cuja Alemanha.
Ali reencontrei uma amiga americana, Casandra, que costumava ser a armadora do meu time na Califórnia, companheira de apartamento e um ombro amigo. Ela está vivendo em Hanau, cerca de Frankfurt, numa base militar americana. Seu marido serve ali. O incrível foi o teste de memória que sofri! Minha mente pifa de tempo em tempo. Ela me dava os updates da vida em Riverside, e me custava a lembrar de rostos, datas, celebrações, jogos, meus enroscos... Tudo muito estranho, mas ao mesmo tempo, que bom que a vi! Devia um visita, já que não consegui ir ao casamento.

Depois o Max e a Solange, meu irmão e cunhada, respectivamente, em Erfurt. Pensava que seria estranho, impróprio, que saíria dali com outra sensação estranha, mas me enganei. Fui bem recebida. Foram dias bem animados, e de muitas conversas sobre coisas aleatórias. Bom saber que meu irmão se encontra bem.

Aí só restava minha agente, a Iska, em Bonn. Voltei pro mesmo lugar de um ano atrás, época em que quebrei meu pé e passei por algumas mudanças repentinas de lugar a lugar. Uma vez mais agradeci pelo o que ela faz. O único inconveniente de sempre é o inferninho do Sirus, cria mais nova dela. Incontrolável garotinho de 3 anos, agora falador e hiperativo.

Foram 10 dias que passaram rápido demais. E eu agradeci por isso...

De lá pra cá, academia, corridas, caminhadas longas pela cidade, pelo rio, incessantes idas à biblioteca, filmes, cds, cozinha, sol, calor, e muuuuuita água. Ô vida! Ah sim, José, que cedeu o quarto ao lado a quem vos fala (Emílio agradece). E contando os dias...

¡Hasta pronto!

9.5.06



Quer beterraba?
Pois fique querendo.

Vicio vitalicio...