31.3.06

I'm not a hater!
I'm not a hater!
I'm not a hater!
I'm not a hater!
I'm not a hater!
I'm not a hater!
I'm not a hater!

(And I'll keep repeating it for the entire day until I stabilize my hormone levels, balance my chakras, calm down, look into my third eye, self-control, or whatever you want to call it. As long as I don't end up killing the f%$&+ing danish*, I'm good!)
I'm not a hater!
I'm not a hater!
I'm not a hater!
I'm not a hater!
I'm not a hater!
I'm not a hater!
I'm not a hater!
(...)

*aka Mie, owner of the 'beast', my roommate.

27.3.06

Mariah, uma mera mortal
De vestido longo, num amarelo queimado, quase que ouro, caminhava por uma rua estreita de paralelepípedos escorregadios. Garoava. Já era noite. Ele segurava o guarda-chuva enquanto apertávamos o passo até chegar à limusine. Em meu cabelo um redemoinho formava com a força do vento. Não, não o prendi desta vez. O deixei assim, solto, esvoaçante. Está longo e em sua cor natural, caramelo. Maquiagem dourada, radiante. Ele me segurou pela cintura, e lascou-me um beijo curto. Um implícito 'eu te amo'. E entramos no carro. Havia uma mulher, não tão alta, mas bonita, atraente. Ah sim! Era ela, Mariah Carey! Pois... claro! Os dois têm contratos com a mesma gravadora. E estava ali, sentada, preocupada. Perguntei se podia ajudá-la. Faltava-lhe a maquiagem para completar seu traje de gala. Não tivera tempo para ir a um hotel e preparar-se para o tapete vermelho. Ofereci meu mero cúbiculo com minha infalível necessaire completa de futilidades. Já não chovia. Caminhamos por uma quadra de onde estávamos, e de longe vi as luzes acesas. Meu pai se encontrava sentado no sofá da sala com meu melhor amigo, o Fabrício. Os dois conversando sobre o cotidiano. Estranhei, mas fomos direto ao ponto. Não tínhamos tempo para apresentações. Com pinceladas rápidas terminei sua pálpebra, um retoque aqui, outro ali, voilá! Um pouco de coloração nas maçãs do rosto, gloss labial. Caiu perfeitamente bem com seu vestido de cetim cor chocolate. Sem mais, corremos ao encontro da nossa carruagem. Ainda não havia transformado-se em abóbora. O latido de um cachorro nos perseguia. Olhava para todas as direções e não o encontrava. Nem sinal.

Pois era Bailey, nossa feroz criatura, às 4 horas e 17 minutos da manhã de hoje invocada com o barulho do caminhão de lixo que passava em frente ao nosso edifício...

25.3.06

Song of the day:

Hit the Road Jack and Don't Come Back No More No More No More No more
Hit the Road Jack and Don't Come Back No Moooooooooooooooooooooooooore

23.3.06

Hagär The Horrible

21.3.06

E a luta continua. Luta para mudar minha passagem de volta para o Brasil. Meti o meu dedo indicador no telefone hoje, e mandei ver no espanhol. Depois descobri que a atendente falava inglês. Enfim, descobri que tenho que ir ao bendito aeroporto para mudar. Tava pensando em adiar pro fim de maio. Assim, se entramos pros playoffs, os quais terminam dia 23 de abril, tenho tempo de viajar em paz, e curtir uns dias de verão, porque sinceramente, não quero viver de invernos pro resto da minha vida! Vou ter que esperar a boa vontade do meu querido e estimado técnico para me emprestar um carro. Aí sim, depois, procurar passagens para Alemanha. Também pesquisei tarifas para mandar pacotes pra casa. Facada! Mas vai ter que ser pelo correio normal. Os outros serviços triplicam de preço. Triste isso. Se ao menos eu soubesse que vou fazer da vida, as coisas seriam um pouco menos complicadas. Uma bola de cristal, por favor!

20.3.06

Esta semana conheci a Hannah. Garota querida, simpática. Chegou no aeroporto já abraçando, como se me conhecesse. Quem ela realmente conhece há tempos é a Emily. As duas estudaram, e jogaram juntas na época de faculdade. E ela passou desde a segunda passada até hoje conosco. Foram noites de assuntos e jantares, uma visita a uma 'bodega' de vinho, caminhadas ao lado antigo da cidade, ou pelo rio Duero, compras, risadas, chuva, jogo, saída de sábado à noite. Garota animada! Mais uma amiga americana. Mais uma pessoa que passou assim pela minha vida. E como é bom escutar opiniões de quem está de fora. Sempre um ponto de vista diferente e necessário para que eu ponha meus pingos nos 'is' e tire minhas conclusões sobre o que se passa por aqui. Um cérebro. Uma mentalidade diferente para se conversar. Alguém que comenta sobre filmes, e integra nos seus comentários a parte de produção, luz, edição... eu nunca escutaria isso das outras mortais! Além de que ela tentava falar espanhol. Só pelo fato de tentar já achei o suficiente. E nesta semana, ela falou mais do que as outras duas estrangeiras. Incrível!

15.3.06

Sometimes I think things could be much easier if we could see the brighter side of everything. Well, I see it now. Just got out of a black hole. Might be just the moment, since I've been a 'happy-hyper' lately. A coffee could make my day. A hug. A walk by the river with the little beast. Or just the sound of the water. Drive around. Sunny days. And so on. I guess my soul is calm. In peace with myself. And it feels great!

10.3.06

Incrível como um quarto limpo, com os móveis rearranjados, um dvd novo de um show qualquer de Maria Rita, uma vela com cheiro de morango, e finalmente a lâmpada queimada substituída, fazem com que meu humor saia do 7 e passe para o 9.75 (escala pessoal criada agora mesmo).
.
.
.
Adição de última hora: uma mensagem de texto no meu molecular. Adoro quando me chamam de guapa. Nada mais.

8.3.06

Feliz

Meu coração lá de longe
Faz sinal que quer voltar
Já no peito trago em bronze:
Não tem vaga nem lugar
Pra que me serve um negócio
Que não cessa de bater?
Mais me parece um relógio
Que acaba de enlouquecer
Pra que é que eu quero quem chora
Se estou tão bem assim
E o vazio que vai lá fora
Cai macio dentro de mim?

E assim comecei meu dia de hoje, lendo Paulo Leminski, o poeta curitibano. Entretenimento para uma pessoa que adora procurar respostas para perguntas impossíveis.
Dia cinzento, cólica interminável, dor muscular por exagero, cachorra hiperativa ladrando, e as minhas duas companheiras de piso dormindo, às duas e vinte e sete da tarde.
Fuço escritos, e descrições, e questionamentos, e séries de diálogos sobre assuntos que muitos adoram escrever, e que, aparentemente, sempre levam à dor dos sentimentos.
Blá.
E lendo meus e-mails, lembro que hoje também é o dia da mulher. Já recebi alguns pares de .pps, um e-mail da minha agente - sempre o mais simples e direto possível, e um poema desses que têm estrelinhas no fundo, toca música e scroll down para você.
Chatices à parte, digo que minhas relações com mulheres em geral simplesmente não funcionam 100%. Já dizia o meu irmão 'desista das amizades femininas!'. Algumas poucas, contáveis nos dedos de uma mão, até que se sustentaram. Bem, uma delas é a ligação que tenho com minha excelentíssima progenitora. E ela também apóia a frase acima dita por meu irmão. Creio que o problema pode estar comigo. Quem sabe meu singelo-músculo-involuntário-do-lado-esquerdo-do-peito tem um pequeno defeito.
Ah... e volto a ler o que Paulo Leminski escreveu...
Tá. Feliz dia da mulher. Feliz Vone. Feliz Itália. Feliz Célia. Feliz Patrícia. Feliz Sabrina. Feliz Salete. Feliz Maíra. Feliz Thaís. Feliz Emily. Feliz Mie. Feliz Marina. Feliz Casandra. Feliz Astrid!

6.3.06

Josés
6 de março é uma data um tanto quanto interessante. Meu avô materno está comemorando 81 anos de idade. Meu avô paterno faleceu há exatos 12. Celebração da vida de ambas as partes. Lembranças, poucas, mas especiais do Opa Joseph, com sua delicada arte de esculpir e mil trejeitos ao contar suas estórias. E a figura sempre carismática do Vô Zé, sempre inventando moda, seja com seus violinos, consertos, ou relógios. Os Josés da minha vida...

(E como é gostoso escutar a voz dos meus velhinhos. Voz mansa do Seu José Mariano ao telefone, e benças mil da Dona Ita. A saudade aperta.)
Candy

I jumped in
A happy smile
And I am in

Contagious it is
You got me doing it
Smiling at you
Timid again
Surprisingly shy
Blushing once more

Tell them
There's only one
Who can be
'Sweet like candy to [your] soul'

And sweet I'll rock
Sweet I'll roll

4.3.06

Give me one reason to stay here and I'll turn right back around
Give me one reason to stay here and I'll turn right back around
Because I don't want leave you lonely
But you got to make me change my mind

2.3.06

(Sem título)
Minha relação com Argentina sempre foi mínima. Cruzei uma vez a fronteira quando pequena com minha família. Tudo que lembro é que me empanturrei de queijo prato. E minha melhor amiga nasceu e viveu por alguns pares de anos por lá antes de se mudar para Curitiba. Sem contar, claro, a invasão argentina no litoral catarinense. Não aluga-se casas mais em Canasvieiras. Alquilase. Mas até que isso não me incomoda tanto quanto a rivalidade no futebol. Continuo com a idéia de que futebol, religião e política não se discute. Enfim...
Em menos de12 horas, há dois dias atrás, conheci dois cidadãos argentinos. O primeiro, baixinho, com cara de mau-humorado, que não sabia se me enrolava em inglês ou castellano. Depois que ele ficou sabendo que eu sou latina também, soltou o verbo em castellano mesmo. Gente fina. Tatuador, que já viajou para São Paulo e Curitiba por culpa da profissão. Fez questão de que eu falasse em português com ele, e me deu um belo desconto no preço final. Nunca havia tatuado cerejas. Ficou impressionado com o resultado, e até pra galeria elas entraram. Me prometeu uma cópia das fotos.
Ou outro foi diferente. Estávamos eu, a dinamarquesa e a americana andando por uma rua não tão movimentada aqui da cidade. Procurávamos por uma loja pra revelar fotos quando um cara nos pára e pergunta em inglês qual das três era a brasileira. 'I am', respondi, com aquele puta ponto de interrogação na testa. Aí ele começou com um português muito perfeito pro meu gosto, dizendo que havia morado por um tempo em São Paulo, mas que era argentino. E assim o assunto fluiu. Formado em artes na Bélgica, conhece dois terços do Brasil, já passou por todos os países sulamericanos, sem exceções, já morou em Los Angeles, Itália, e agora, quarto ano na Espanha. Primeiro Málaga, agora Zamora. Isso que não entrei mais em detalhes. Provavelmente conheça mais. Vive com os pais e o irmão mais novo. Aliás, a família inteira conhece todos os lugares citados acima. O irmão, por exemplo, nasceu na Guiana Francesa. Digamos que são um grupo de nômades contemporâneos. E como renda vendem tudo quanto é tipo de badulaques possíveis e impossíveis numa loja bem localizada, onde encontrei uma girafa da minha altura. Amor à primeira vista. Pois voltando ao argentino mor, seu nome é italiano. Simpático, educado, e além de tudo, atraente. Não, não é mais alto que eu. Aliás, alguns centímetros a menos. Não afeta. Vegetariano. Pratica artes marciais. E pediu meu telefone.
E... hum... nhé!
Perdi o fio da meada. Não sei exatamente onde ia chegar com tudo isso...
Ah!
Blá!