E ali estava o vo Ze, sentado na sua cadeira. Eu queria conversar. Ele nao me sentia, nao me escutava. Tocava sua cabeca pelada. Tentava chamar sua atencao. E nada. Seu pescoco era mole. Com uma mao embaixo do queixo, provava levantar seu rosto, fazer com que fosse possivel um minimo contato. Nada. Se adormentava. Parecia que nao reagia, nao tinha forca. Eu chorava. Estava numa situacao em que eu nao conseguia mais me controlar. Meu nervosismo, minha ansia, causava uma dor de cabeca insuportavel. Nao me conformava de nao poder ajudar, me comunicar, ou pelo menos me despedir.
Nisso me acordo, com um peso no pescoco, com muita dor de cabeca, e o travesseiro molhado de choro. Refleti por dias, tentanto digerir este "sonho". E tudo que me vem em mente eh justamente isso, de nao ter me despedido do vo. De nao poder ter dito que amavo ele, e que a ala vip do meu coracao era tomada grande parte pela sua presenca. Aquele carisma, aquela serenidade me faz falta.
Nisso me acordo, com um peso no pescoco, com muita dor de cabeca, e o travesseiro molhado de choro. Refleti por dias, tentanto digerir este "sonho". E tudo que me vem em mente eh justamente isso, de nao ter me despedido do vo. De nao poder ter dito que amavo ele, e que a ala vip do meu coracao era tomada grande parte pela sua presenca. Aquele carisma, aquela serenidade me faz falta.